terça-feira, 26 de setembro de 2017

CASTELO DA MARRUÇA


O Castelo da Marruça
 No sítio chamado Marruça, também dito Castelo de Marruça [em Parada, concelho de Alfândega da Fé], há restos de fortificações, muros, fossos, etc., que dizem ser dos mouros. Perto fica a Fraga do Crato, metida em espesso carrascal, interessante por apresentar a forma de capela e por o povo lhe ligar a lenda de tesouros encantados.
 No Castelo da Marruça aproveitaram os rochedos para defesa, completando a parte onde faltavam por muros. É quase inacessível, a não ser por um lado, no qual reforçaram o sistema defensivo por outro muro um pouco afastado do recinto e por uma larga faixa de pedras de mais de metro, enterradas com a ponta aguçada para cima.

 Fonte: ALVES, Francisco M. – Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, vol. IX, Porto, 1934, p. 149.

Projecto Arqueológico do Castelo da Marruça - Parada, Alfândega da Fé 2 de outubro às 03:04 · O “Castelo da Marruça”, localizado no termo de Parada, concelho de Alfândega da Fé, é um dos sítios arqueológicos de maior interesse para o concelho e história local. O seu estudo e posterior valorização são fundamentais no contexto do património local. Todavia existem algumas condicionantes ou pressupostos que nos importa aqui registar: • Este sítio arqueológico nunca foi intervencionado arqueologicamente, desconhecendo-se a sua história, arquitetura e evolução ao longo da sua ocupação; • O seu estudo ou investigação arqueológica afigura-se interessantíssimo e complexo, devendo prolongar-se para além do presente projeto; • Em termos científicos, o “Castelo da Marruça” é interessantíssimo pelo estado de conservação da estrutura defensiva e pelo que poderá acrescentar e complementar ao conhecimento do vale do rio Sabor e da região; • Numa primeira avaliação, qualquer que seja o investimento neste sítio, parece-nos garantido o retorno científico, cultural, educativo e turístico, constituindo uma mais-valia para a região. Este projeto subdividir-se-á em diversas fases, tendo sempre presente dois objetivos estruturantes e fundamentais: o conhecimento científico do sítio, em termos de povoamento e da sua estrutura defensiva e a afirmação do povoado como um contributo essencial para o conhecimento da Idade do Ferro no Nordeste Transmontano. Estes objetivos gerais serão a espinha dorsal do nosso projeto de investigação. Em termos científicos o projeto é extremamente aliciante pelos mais variados motivos, entre os quais destacamos: • Conhecimento da ocupação e evolução do sítio ao longo dos tempos; • Papel deste povoado, no contexto da Idade do Ferro e da romanização da região, bem como da Pré-História Recente; • Caracterização da estrutura arquitetónica-defensiva do povoado; • Evolução arquitetónica do sítio desde a sua fundação ao abandono; • Caracterização da sua cultura material ao longo das diferentes fases ou momentos ocupacionais; • Interligação do povoado com outros da região, nomeadamente o povoado da Quinta de Crestelos e Silhades, escavados no âmbito do AHBS (Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor); • Novidade para a comunidade científica, uma vez que na região são raros os sítios desta tipologia que se encontram escavados sistematicamente; • Papel educativo para as diferentes gerações do concelho e da região. A intervenção no Castelo da Marruça, iniciada em agosto de 2017, teve como objetivo a desmatação e limpeza do sítio de modo a possibilitar a recolha de informação topográfica e arqueológica, bem como afinar a localização de futuras sondagens arqueológicas. Para além da desmatação, também será efetuado o levantamento topográfico das estruturas, derrubes e estruturas negativas que possam surgir no final dos trabalhos. Após este trabalho, será publicada uma brochura informativa sobre o sítio onde serão abordados os trabalhos já efetuados bem como os trabalhos futuros referentes à intervenção arqueológica e as problemáticas em seu torno. Também serão efetuadas ações de divulgação e sensibilização nas localidades de Parada e Alfândega da Fé. Francisco José Lopes Sérgio Simões Pereira Fernando Pedro Vaz
Site

CNS:1992
Tipo:Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia:Bragança/Alfândega da Fé/Parada e Sendim da Ribeira
Período:Idade do Ferro
Descrição:Povoado fortificado de pequenas dimensões, implantado num cabeço que cai em arriba sobre o rio Sabor. Apresenta boas condições estratégicas e defensivas. Na zona de acesso, a Norte, apresenta um sistema defensivo com alguma complexidade. Começa por ter um campo de pedras fincadas, no colo de acesso, bastante extenso, e bem conservado, ainda com muitas das pedras in situ. A seguir, poderá existir um fosso, mencionado pela bibliografia, mas que actualmente não é perceptível, o qual deverá encostar à única linha de muralha deste povoado. Esta tem entre 3 e 4 metros de largura e atinge ainda mais de 4 metros de altura em alguns pontos. Não circunda o povoado por todos os lados, apenas na zona de acesso, tomando uma forma semicircular. No meio, apresenta uma depressão acentuada, que poderá corresponder à entrada, embora os derrubes existentes não permitam uma clara percepção deste aspecto. O interior está coberto por um denso matagal, sendo apenas possível recolher alguns raros fragmentos de cerâmica manual, atribuíveis à Idade do Ferro. Tudo indica que este interior tenha uma grande potência estratigráfica, prevendo-se uma boa conservação da estratigrafia arqueológica. Recentemente, nos finais de 2002, foi aberto por um particular um caminho até ao interior do povoado, que destruiu uma pequena parte da muralha e do campo de pedras fincadas
Meio:Terrestre
Acesso:O acesso não é difícil, tomando-se um caminho de terra batida para Nascente, a partir de Parada, e desviando-se à direita num outro caminho que leva ao sopé do povoado.
Espólio:-
Depositários:-
Classificação:-
Conservação:Bom
Processos:96/1(188)

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

O MOURÃO OU A PÉLA

JOGO TRADICIONAL 
 O MOURÃO OU A PÉLA 
DESENVOLVIMENTO:
 COLOCA - SE O MOURÃO NA POSIÇÃO VERTICAL (OU PODE-SE SUBSTITUIR POR UM BANCO DEITADO). UMA EQUIPA (A) FICA ATRÁS DA LINHA HORIZONTAL QUE PASSA PELO MOURÃO E A OUTRA (B) POSICIONA-SE NO CAMPO EM FRENTE. UM ELEMENTO DA EQUIPA A LANÇA A BOLA À MAIOR DISTÂNCIA POSSÍVEL (AGARRA NELA COM UMA MÃO, DEIXA-A CAIR NA VERTICAL E, QUANDO SE ENCONTRA TOTALMENTE NO AR LANÇA-A COM A OUTRA). SE A EQUIPA B A APANHAR ANTES DE TOCAR NO CHÃO GANHA TRÊS PONTOS.
CASO CONTRÁRIO, NO LUGAR ONDE PÁRA A BOLA, TRAÇA UMA LINHA PARALELA AO MOURÃO, COLOCA-SE DE FRENTE PARA O MESMO E, ROLANDO COM A BOLA PELO CHÃO, TENTA BATER NELE. SE CONSEGUIR GANHA TRÊS PONTOS.
NESTAS DUAS SITUAÇÕES (APANHAR A BOLA NO AR OU ACERTAR NO MOURÃO) O ELEMENTO DA EQUIPA A TERMINA OS ARREMESSOS E ESTES PASSAM A SER FEITOS PELO OUTRO. SE A BOLA NÃO BATER NO MOURÃO, A EQUIPA A GANHA UM PONTO E O JOGADOR CONTINUA A ARREMESSOS ATÉ SE VERIFICAR UMA DAS DUAS SITUAÇÕES ANTERIORES. TROCAM-SE , AS POSIÇÕES APÓS SE VERIFICAR A INTERVENÇÃO DE TODOS OS JOGADORES DA EQUIPA A. O JOGO TERMINA LOGO QUE UMA EQUIPA ATINJA O NÚMERO DE PONTOS ESTABELECIDO


                                                                       
DESENHO GRÁFICO