sexta-feira, 26 de outubro de 2018
quinta-feira, 11 de outubro de 2018
JOÃO AFONSO
JOÃO DOS SANTOS AFONSO
Pais:
- Francisco António Afonso (Alfândega da Fé)
- Maria Antónia dos Ramos (Possivelmente, nascida em Vila Flor, mas com origens em Vilarelhos)
João Afonso foi o filho mais velho.
Avós Paternos:
- João Manuel Afonso (Alfândega da Fé)
- Maria Palmira (De ascendência Espanhola, da Galiza)
Avós Maternos:
- José Manuel dos Ramos
- Eugénia de Jesus
(Possivelmente: Vilarelhos, Alfândega da Fé)
Maria Antónia dos Ramos, viúva, voltou a casar com António Joaquim Lopes (Vila Flor).
Teve filhos:
- Horácio da Conceição Lopes
- José Joaquim Lopes
- Amélia Pereira Gamito
(Alfândega da Fé)
João dos Santos Afonso
29 de Abril de 1922 - 11 de Janeiro de 1983
Natural de Alfândega da Fé
Faleceu em Colónia, Alemanha
Sepultado no Cemitério de Alfândega da Fé
Escolaridade: 4ª Classe
Profissões:
? - até Janeiro de 1965:
- Funcionário Público da Câmara Municipal de Alfândega da Fé
Janeiro de 1965 - 11 Janeiro de 1983: Alemanha (Singen; Dormagen; Colónia):
- Funcionário na Bayer
- Armazenista de Alumínios
Esposa: Eugénia Augusta Cavalheiro, natural de Alfândega da Fé
5 de Outubro de 1925 - 5 de Outubro de 2012
Casados a 1 de Dezembro de 1946 em Alfândega da Fé
Pais:
- António Joaquim Cavalheiro (Torre de Moncorvo)
- Aurora da Conceição Cordeiro (Alfândega da Fé)
Avós Maternos:
- Francisco Maria Cordeiro (Alfândega da Fé)
- Eugénia Augusta Botelho (Vila Real)
Filhos:
- Maria Eugénia Afonso Rêgo 30-03-1953 -
- Horácio Augusto Afonso 20-05-1949 -
(Alfândega da Fé)
João
Afonso participou na Revolta no Pão, durante o Estado Novo, tendo sido
preso pela Legião Portuguesa. Os intervenientes na Revolta no Pão viriam
a ser libertados por intervenção do Juiz Desembargador António Cordeiro
Pereira e o seu irmão, o General Júlio Cordeiro Pereira, cuja família
pertencia a Alfândega da Fé. (Fonte: Livro da História dos Bombeiros de
Alfândega da Fé)
AUTOR DAS CONTRADANÇAS
João Afonso fez as Letras e as Músicas
FOTO DAS CONTRADANÇAS "AS FIADEIRAS” - ANO: 1958
Legenda:
1- João dos Santos Afonso
2- Maria Eugénia Afonso Rêgo
3- Horácio Ricardo "Pala"
4- Manuel Vilares
5- Deolinda Pinheiro
6- José Miguel Pinheiro
7- Maria da Luz Neves
8- António Pinheiro “Toneu"
9- Teresa Franco
10- Fernando Sérgio Simões
11- Maria Castilho
12- José Santos "Zé Careto"
13- Albertina Simões
14- Adelino Araújo "Jacaré"
15- Maria Cândida Rodrigues
16- Armando Ribeiro
17- Adelaide dos Santos
18- Rui José Araújo
19- Maria Helena Azevedo Ricardo
20- Joaquim Leitão
21- Margarida Passos
22- João Barros
23- Antónia Martins
24- António Couraceiro"Ronda”
25- Maria do Nascimento "Gaia"
26- João Artur Simões
27- ?
28- João de Deus dos Santos "Espingarda”? João Silva "Carroça"?
29- José Jaldim?
30- ?
31- "Xico Ferrolho”?
32- ?
33- Horácio Augusto Afonso
34- Mário Coelho
35- ?
36- ?
Notas:
- os nomes de 2 a 27 estão agrupados pelos pares que formavam na contradança;
- os nomes a vermelho podem não estar certos.
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
1ª REPUBLICA,
"Auto de Proclamação da República Portugueza"
"Aos nove dias do mez de Outubro de mil novecentos e dez, n'esta villa d'Alfândega da Fé e paços do Concelho, onde se reuniu o povo d'esta villa e freguesias lemitrophes, acompanhado pela respectiva Comissão Municipal Republicana, e diferentes autoridades foi solenemente arvorada nos Paços do Concelho a bandeira da República Portugueza e esta aclamada com delirante ovação por todo o povo presente. Ordem e Progresso foi o lema que serviu de thema aos brilhantes discursos produzidos pelos oradores que falaram ao povo e por estes foram delirantemente applaudidos. Dada assim como proclamada a República Portugueza n'esta villa d'Alfândega da Fé, a Comissão deliberou que este facto se communicasse ao Exmo Governador Civil do Distrito, bem como a todas as Juntas de Paróchia do Concelho para ficarem scientes. Para constar se lavrou este auto que vai ser assignado pela Comissão Republicana e por todos os assistentes que o sabem fazer, depois de ser lido o Diário do Governo nº 1 de 6 do corrente mez que proclamou a dita República." (3)
Seguem-se as seguintes assinaturas: Simão Machuca; Viriato da Costa Pessoa; Ignácio Baptista; Arthur de Magalhaes; Camilo Augusto Correia, Afonso Brandão Leite Pereira Cardoso de Menezes (recebedor); António Manuel d'Azevedo Costa (1º substituto do Juíz de Direito); Carolino Augusto Trigo; Bernardino Arthur de Magalhaes; Norberto Augusto de Carvalho; Ricardo Raphael d'Almeida; Thomaz da Costa Pessoa; António Manuel de Carvalho e Castro (escrivão de direito); Leopoldo José d'Azevedo; Accácio Augusto da Fonseca; Joaquim Manuel Pires (2º aspirante de Fazenda); António Baptista Azevedo; Manuel António do Rego; Daniel Maria Cardoso; João Bernardino Ferreira; António Fonseca Pimentel; Alfredo Augusto de Faria (escrivão de direito); Álvaro José Pires (negociante); António Francisco de Castro; Abel Maria Cardoso (solicitador); João Pedro de Souza Sarmento (escrivão da Câmara); Mário Arthur de Novaes Ferreira Sá (amanuense da Câmara); Francisco de Assis Ferreira; José António d'Oliveira Moraes; Luiz Manoel da Costa Pessoa (2º comandante da armada nº 53451); Norberto Augusto Martins; Luciano da Purificação Silva; José Luís Franco; João de Deus Martins; Francisco d'Assis Teixeira d'Araújo; João Baptista Pessoa Amaral; António Manoel Trigo; António José da Silva; Alexandre José Martins; António Manuel de Sá; António Francisco Villares; Mathias Dias da Silva; Ignácio Salgueiro; Francisco Maria Cordeiro; Joaquim António d'Araújo.
Convém acrescentar que este texto não é o original, mas uma cópia lançada no livro de actas, o que de resto se identifica, quando se escreve "Está conforme. Alfândega da Fé e secretaria da Câmara Municipal, 18 de Outubro de 1910. O secretário da Câmara João Pedro de Sousa Sarmento", justificando-se assim a diferença entre a data de abertura do auto e esta última."
F. Lopesterça-feira, 10 de julho de 2018
quarta-feira, 13 de junho de 2018
sexta-feira, 8 de junho de 2018
Igreja Matriz de Alfândega da Fé
"Igreja Matriz de Alfândega da Fé
Descrição - Planta longitudinal composta de nave e capela-mor, mais estreita e mais alta, tendo adossado à fachada lateral esquerda torre sineira quadrangular, sacristia e anexo rectangulares. Volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas na igreja, a da capela-mor mais alta, de uma água nos anexos e de quatro na torre, rematadas em beirada simples. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, a igreja com embasamento de cantaria, à excepção da fachada principal e da torre sineira que é em cantaria aparente, terminadas em cornija e com cunhais coroados por pináculos piramidais sobre acrotério. Fachada principal virada a O., terminada em empena, com cunhais apilastrados e rasgada por portal de verga recta moldurada encimado por óculo amplo, com moldura, exteriormente decorada com bosantes. Torre sineira de cunhais igualmente apilastrados, coroados por pináculos semelhantes, e de dois registos, o inferior frontalmente rasgado por vão rectilíneo e o segundo, em cada uma das faces por sineira em arco de volta perfeita albergando sino; a sineira lateral direita foi parcialmente entaipada para colocar relógio circular; sobre a cobertura da torre surge cruz latina em ferro. Fachada lateral percorrida pelos anexos, rasgados a O. por vão rectangular moldurado, e a N. por duas portas de verga recta, duas amplas janelas rectangulares e quatro outras pequenas, jacentes. Na fachada lateral direita a nave é rasgada por quatro janelas rectilíneas, molduradas e por porta travessa de verga recta com moldura encimada por espaldar recortado, delimitado por elementos volutados, decorado por coração inflamado e encimado por cruz latina de cantaria relevada; a capela-mor é rasgada por janela semelhante. Fachada posterior terminada em empena, coroada por cruz latina e rasgada por óculo circular moldurado e anexo cego e terminado em meio empena.
Cronologia - Séc. 17 - provável construção do edifício; 1706 - segundo o Padre Carvalho da Costa, era uma abadia do padroado real, com rendimento de 800$000, dos quais usufruia o Marquês de Távora, e paga 60$000 de pensão à Capela Real e pertencia ao arcebispado de Braga; a abadia recebia os dízimos da igreja de Vilar-Chão, termo de Castro Vicente; a povoação tem 150 vizinhos; 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referido que a igreja tem três naves e cinco altares de talha; nas imediações, situa-se a residência paroquial; 1882 - a paróquia passa a estar subordinada ao bispado de Bragança; 2004, Abril - encerramento da igreja por risco de derrocada da viga central da capela-mor, passando as funções religiosas para o Centro Cultural de Alfândega da Fé "
Descrição - Planta longitudinal composta de nave e capela-mor, mais estreita e mais alta, tendo adossado à fachada lateral esquerda torre sineira quadrangular, sacristia e anexo rectangulares. Volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas na igreja, a da capela-mor mais alta, de uma água nos anexos e de quatro na torre, rematadas em beirada simples. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, a igreja com embasamento de cantaria, à excepção da fachada principal e da torre sineira que é em cantaria aparente, terminadas em cornija e com cunhais coroados por pináculos piramidais sobre acrotério. Fachada principal virada a O., terminada em empena, com cunhais apilastrados e rasgada por portal de verga recta moldurada encimado por óculo amplo, com moldura, exteriormente decorada com bosantes. Torre sineira de cunhais igualmente apilastrados, coroados por pináculos semelhantes, e de dois registos, o inferior frontalmente rasgado por vão rectilíneo e o segundo, em cada uma das faces por sineira em arco de volta perfeita albergando sino; a sineira lateral direita foi parcialmente entaipada para colocar relógio circular; sobre a cobertura da torre surge cruz latina em ferro. Fachada lateral percorrida pelos anexos, rasgados a O. por vão rectangular moldurado, e a N. por duas portas de verga recta, duas amplas janelas rectangulares e quatro outras pequenas, jacentes. Na fachada lateral direita a nave é rasgada por quatro janelas rectilíneas, molduradas e por porta travessa de verga recta com moldura encimada por espaldar recortado, delimitado por elementos volutados, decorado por coração inflamado e encimado por cruz latina de cantaria relevada; a capela-mor é rasgada por janela semelhante. Fachada posterior terminada em empena, coroada por cruz latina e rasgada por óculo circular moldurado e anexo cego e terminado em meio empena.
Cronologia - Séc. 17 - provável construção do edifício; 1706 - segundo o Padre Carvalho da Costa, era uma abadia do padroado real, com rendimento de 800$000, dos quais usufruia o Marquês de Távora, e paga 60$000 de pensão à Capela Real e pertencia ao arcebispado de Braga; a abadia recebia os dízimos da igreja de Vilar-Chão, termo de Castro Vicente; a povoação tem 150 vizinhos; 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referido que a igreja tem três naves e cinco altares de talha; nas imediações, situa-se a residência paroquial; 1882 - a paróquia passa a estar subordinada ao bispado de Bragança; 2004, Abril - encerramento da igreja por risco de derrocada da viga central da capela-mor, passando as funções religiosas para o Centro Cultural de Alfândega da Fé "
sexta-feira, 1 de junho de 2018
NOSSA SENHORA DAS NEVES
"A foto foi tirada em 1952, sendo a única que tem o registo da data exacta. Embora as figuras que retrata tenham sido importantes, nomeadamente o Dr. Mário Miranda (terceiro a contar da direita) o que me despertou a atenção foi o local. Foi tirada junto ao Santuário de Nossa Senhora das Neves (Covelas – Sambade) e isso pode confirmar-se através da casa branca que está em segundo plano, no monte, cujas ruínas ainda hoje existem. Graças a estas referências é possível fotografar aquele espaço a partir do mesmo ângulo e ver as enormes diferenças que sofreu nestas quase seis décadas."
F. Lopes
terça-feira, 29 de maio de 2018
ÓRGÃOS DOS MUNICÍPIOS
"NO ESTADO NOVO
Os Municípios eram agrupados em duas classes (rurais e urbanos) e, dentro de cada classe, em três ordens.
ORGÃOS COMUNS DOS MUNICÍPIOS:
- Concelho Municipal
Formado por representantes das Juntas de Freguesia, únicos órgãos eleitos por um colégio eleitoral
formados por chefes de família ou equipados, das misericórdias e dos organismos corporativos.
O concelho municipal elegia os vereadores, fiscaliza a actuação do Presidente da Câmara (pudendo
requerer ao governo inquéritos aos seus actos) e delimitava as grandes linhas de orientação para a acção da
Câmara Municipal.
- Câmara Municipal
Era um órgão colegial formado por um Presidente nomeado livremente pelo governo e por vereadores,
cujo número dependia e variava em função da classificação do Município.
- Presidente da Câmara Municipal.
Embora o código administrativo recomendasse que a sua escolha deveria recair nos Municípios, com
preferência para os vogais do concelho municipal, antigos vereadores, membros das comissões administrativas
ou diplomados com curso superior, ele era livremente nomeado pelo governo.
Acabou por ser também o representante corporativo no território municipal do poder central. Possuía
poderes de tutela sobre as Freguesias e constituía, no território municipal, a autoridade policial nos locais onde
não existia a policia de segurança pública.
Só em 1969 foi permitido nas Câmaras Municipais urbanas de 1ª classe a delegação de poderes nos
vereadores, para maior e melhor eficácia da sua actuação.
ÓRGÃOS ESPECIAIS DOS MUNICÍPIOS:
- Juntas de Turismo.
- Comissões Municipais de Assistência.
- Órgãos Municipais conjuntivos (comissão municipal de arte e arqueologia, comissão venatória concelhia,
comissão municipal de higiene, comissão municipal de turismo, organismos corporativos do concelho)."
quinta-feira, 24 de maio de 2018
sexta-feira, 18 de maio de 2018
EX-CÂMARA MUNICIPAL, CORETO,
Esta foto é bastante posterior. Já se vê o novo edifício da Câmara Municipal e o Jardim Municipal tomava a forma que teve durante muitas décadas."
F. Lopes
F. Lopes
EX-CÂMARA MUNICIPAL,
"Entrada na Vila no sentido Macedo-Alfândega. Á esquerda, a zona onde hoje se encontra a casa da Cultura, ao fundo a casa da família Castro. Em frente o edifício de que vimos falando e à direita vê-se uma parte do Coreto, já concluído."
F. Lopes
F. Lopes
TRIBUNAL, EX-CÂMARA MUNICIPAL, A CORTINHA
"Esta foto é espectacular, pois mostra vários aspectos. As traseiras do antigo edifício do Tribunal e Câmara e lá estão as janelas das águas furtadas. A rua que ligava a Vila ao Prado, hoje avenida Ricardo de Almeida, a reconstrução do muro da cortinha da Casa Grande e ainda as obras de restauro nessa casa."
F. Lopes
A Cortinha
Horticolas
F. Lopes
A Cortinha
Horticolas
TRIBUNAL, EX-CÂMARA MUNICIPAL,
"O mesmo edifício, fotografado a partir da Empresa Alfandeguense. Repare-se no poste de iluminação pública, ainda antes de haver electricidade na Vila."
F. Lopes
F. Lopes
ANTIGAMENTE, LAGAR D` EL REI
"A foto anterior foi tirada a partir do edifício que se vê nesta. O poste de iluminação lá está, no meio da praça."
F. Lopes
F. Lopes
quarta-feira, 9 de maio de 2018
quarta-feira, 2 de maio de 2018
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